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Prefeitura de Jahu > Projeto Socioambiental prevê sustentabilidade das obras do PAC 2

A Prefeitura Municipal de Jahu realizou na manhã desta quinta-feira (06/03) coletiva de imprensa sobre o desenvolvimento dos Projetos Socioambientais realizados concomitantemente pelas secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, Habitação, Projetos, Educação e Saúde nos bairros do entorno da bacia do Córrego do Pires e no Jardim Maria Luiza IV, bairro localizado próximo à bacia do Córrego da Figueira. Os Projetos têm como objetivo conscientizar a população sobre as obras de macrodrenagem nesses córregos. Eles fazem parte do Plano de Obras de Controle de Enchente – Sistema de Macrodrenagem do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2.

Os Projetos Socioambientais prevêem várias atividades como visitas técnicas as áreas de intervenções, reuniões técnicas entre as secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, Educação, Saúde, Projetos e Meio Ambiente, mutirões de limpeza, capacitação da equipe da prefeitura e da rede, mapeamento socioambiental, formação de educadores socioambientais, atividades nas escolas, nos postos de saúde e nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), ação ambiental, ação comunitária, avaliação e monitoramento e avaliação pós intervenção.

Em sua fala, o prefeito Rafael Agostini reforçou o caráter técnico das intervenções hidrológicas que estão em andamento junto à bacia do Córrego do Pires, mais exatamente no Lago do Silvério. “Essa intervenção é necessária para resolvermos um problema histórico em Jaú: as enchentes. O Lago foi construído em uma região que recebe todas as águas pluviais de vários bairros da cidade, como o Jardim São Crispim, a Vila Maria, Residencial Lyon, Jardim Planalto, Jardim Olímpia, Jardim Novo Horizonte, Jardim Dona Emília, Jardim Itamaraty, Jardim Santa Rosa, Jardim Paulista e Jardim São Francisco. A impermeabilização dessa área aumentou significativamente depois da edificação do Lago, e isso fez com que tivéssemos um maior volume de pressão hidráulica sobre o Córrego do Pires. Além disso, esses bairros citados não têm galerias para escoarem as águas das chuvas, ou seja, a impermeabilização foi aumentada nessa área sem os cálculos hidráulicos adequados. O Córrego do Pires sofreu muito com o aumento das águas pluviais ao longo dos anos”, reforça.

A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Izilda Mattar, informou que a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, juntamente com demais secretarias envolvidas, vêm trabalhando os Projetos Socioambientais há cerca de um mês e meio. “Um mês antes do início das intervenções, o Governo Federal exige o desenvolvimento de ações de mobilização social e organização comunitária. Junto ao Jardim Maria Luiza IV, bairro localizado no entorno da bacia do Córrego da Figueira, foram realizadas reuniões com representantes de equipamentos públicos do bairro (diretores de escola, enfermeiras dos postos de saúde, agentes comunitários de saúde) e com representantes das igrejas católica e evangélica, e parceiros da Rede Social Jaú. Além disso, foi realizado mutirão de limpeza e combate à dengue em 07 de fevereiro de 2014. Foram coletados 15 caminhões de materiais e objetos inservíveis e que acumulam água, como sofás, colchões, madeira, pneus, garrafas, latas, vasilhas, móveis, etc. Em relação às obras do Córrego do Pires, iniciadas no Lago do Silvério, já foram realizadas reuniões com representantes de equipamentos públicos (diretores de escola, enfermeiras dos postos de saúde, agentes comunitários de saúde) para o desenvolvimento de ações que prevêem uma série de medidas para que as obras possam ser desenvolvidas com total segurança e conhecimento da população. Junto às escolas, foram enviados bilhetes aos pais dos alunos dos bairros que circundam o Lago do Silvério, além de desenvolvimento de cartazes pelos alunos da educação infantil. Por meio desse trabalho, a Prefeitura mostra à população dos bairros ao redor dos córregos quais intervenções serão realizadas nesses locais e quais serão os benefícios para essas comunidades”, pontua.

Segundo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, a previsão para execução dos Projetos Socioambientais é de 13 meses, sendo que os recursos utilizados para o desenvolvimento do projeto vêm do Orçamento Geral da União (OGU). A execução será de forma indireta, ou seja, será licitada uma empresa para executar o Projeto. O investimento do Projeto Socioambiental da bacia do Córrego do Pires é cerca de R$ 230 mil. Já na bacia do Córrego da Figueira, o investimento do Projeto Socioambiental é cerca de R$ 190 mil.

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